domingo, 4 de dezembro de 2011

Intervenção

Após escolher o local onde realizaríamos a intervenção o desafio era ter a idéia de como fazer, por isso escolhemos os pontos que poderíamos explorar na “Mucama arts”:
- Amplo espaço ao lado de fora de loja não utilizado.
- Presença do verde.
- Balaústres ocupando toda a entrada, restando apenas um portãozinho para as pessoas passarem.
A partir desses pontos tivemos a idéia: Construir pufes para que as pessoas possam ocupar o lugar sentando, conversando ou apenas relaxando. Quando encaixados em um central os pufes ativam sons (quatro tipos: passarinhos, musicas e som de chuva, sendo cada um acionado em uma caixinha de som), e os sons ativam luzes em seu ritmo, localizadas nas trepadeiras.  Colocar um escorregador nos balaústres como nova forma de entrar na loja. Deixar canetinhas ao lado do escorregador para que as pessoas possam desenhar, interagindo assim com ele.
Para manter a idéia de lugar relaxante escolhemos musicas calmas tocadas apenas no Ukulele. Os pufes foram feitos de garrafa pet encapados por courinho, papel calandrado e espuma.












Objeto interativo

Após todas as aulas e visitas com o tema interatividade, nos foi proposto a construção de um objetivo interativo. O objeto deveria ser pequeno, conter circuitos eletrônicos e interagir com as pessoas. A princípio parecia impossível juntar todos esses aspectos e fazer uma coisa legal, mas após muitas discussões, idéias feitas e refeitas cheguei a uma conclusão. Meu objeto seria uma caixa preta com um alfabeto no qual cada letra possuiria uma cor correspondente, um botão com um aviso: “ O botão, serve para ser apertado, ou não” e dois furos para que as pessoas colocassem os olhos e conseguissem enxergar por dentro. Dentro, através de um espelho, elas veriam um bigode, uma boca engraçada e uma sequência de cores. Ao apertar o botão, muitos leds se acenderiam também no interior, causando um visual legal e engraçado. O objetivo era que elas descobrissem que a sequência de cores no interior era uma frase e deveria ser decifrada através do alfabeto, e que para isso as luzes dos leds deveriam estar apagadas. No fim elas chegariam à frase: “Sou livre para o silêncio das formas e das cores.”.
 


Video sobre o objeto: 


http://vimeo.com/33134176

sábado, 3 de dezembro de 2011


Usman Haque

Usman Haque tem criado instalações interativas, interfaces digitais e possibilidade de participação do público em performances. Seu trabalho inclui tanto o design do espaço físico como dos softwares e sistemas que fazem as instalações possíveis. É pesquisador convidado do Interaction Design Institute Ivrea, Itália, e artista residente na International Academy os Media Arts and Sciences, Japão, além de trabalhar nos Estados Unidos, Inglaterra e Malásia.  Também é professor da Interactive Architecture Workshop na Bartlett School of Architecture, Londres.
'A arquitetura não pode mais ser considerada estática e imutável', diz o arquiteto especializado em design e pesquisa de sistemas interativos. (Revista AU)




Rafael Lozano-Hemmer


Rafael Lozano-Hemmer é um artista eletrônico que desenvolve instalações interativas em larga escala em espaços públicos, geralmente, utilizando novas tecnologias e interfaces físicas customizadas.

Usando robótica, projeções, som, internet e links com celulares, sensores e outros equipamentos, suas instalações prometem oferecer “anti-monumentos temporários para agências alienígenas”.

Hemmer vem sendo comissionado em eventos como as CCelebrações do Milênio na Cidade do México (1999); a Capital Cultural da Europa, em Roterdã (2001); Reunião de Cúpula da ONU, em Lyon (2003); abertura do Centro de Arte e Mídia de Yamaguchi, no Japão (2003); e Expansão da União Européia, em Dublin (2004).

Seu trabalho em escultura cinética, ambientes de resposta, videoinstalação e fotografia já foi apresentado em 24 países, incluindo a Art Basel Unlimited (Suiça), Itaú Cultural (Brasil), Laboratório Arte Alameda (México), Museu de Belas Artes (Canadá), Festival Europeu de Media Art (Alemanha), feira de arte ARCO (Espanha), Bienal de Arquitetura e Mídia (Áustria), bienais de Sidney (Austrália), Liverpool (Inglaterra), Xangai (China), Istanbul (Turquia) e Havana (Cuba), entre outros.

Sua arte se encontra em coleções contemporâneas públicas e privadas, tais como o Museu de Arte Moderna de Nova York; a coleção Jumex, no México; e a Daros Foundation, em Zurique.




                                                       Zimoun


        O jovem artista suíço Zimoun, apaixonado pelo som e pela exploração de novas possibilidades, organizou uma estrutura arquitetônica utilizando materiais simples como sacolas plásticas, bolinhas de algodão, motores, caixas de papelão, ventiladores, fios, entre outros, e combinou a interatividade de todos esses elementos transformando seus sons em uma espécie de orquestra mágica. A ideia é explorar o comportamento e os movimentos complexos do som com uma mecânica simples e misturar componentes diferentes.As obras desse artista autodidata trazem simplicidade, estética minimalista e foco ao que realmente interessa. Zimoun já tem fama internacional e seu trabalho será exposto em várias mostras nos EUA, Alemanha, França, Polônia, China e Suíça..

domingo, 18 de setembro de 2011

Yayoi Kusama

A artista plástica japonesa Yayoi Kusama, 79 anos, poderia ser um dos grandes nomes da pop art, como Warhol e Lichtenstein, mas ela abandonou o circuito internacional em 1975, quando decidiu deixar Nova York e voltar para Tóquio, a fim de se internar em um hospital psiquiátrico, onde está até hoje. Kusama sofre de TOC – transtorno obsessivo-compulsivo – em alto grau. Uma de suas maiores obsessões são os pontos. Kusama os vê como símbolo de doença, a enfermidade que toma a tudo e a todos. Eles são onipresentes tanto em sua arte quanto em seu dia-a-dia – a artista costuma cobrir seu corpo e suas roupas com numerosos pontos. Nas entrevistas que concede, ela diz que suas obras são representações das alucinações que sofre, sua maneira de mostrar aos outros as coisas que só ela vê durante seus surtos.

Obra em Inhotim:


Nessa nova versão da escultura-chave de Yayoi Kusama, de 1966, 500 esferas brilhantes de aço inoxidável flutuam nos espelhos d'água da cobertura do recém-inaugurado Centro Educativo Burle Marx, em Inhotim. Esta obra matricial da arte feminista é uma escultura em grande formato que, no entanto, se desmaterializa, movendo-se organicamente em reação ao vento e refletindo a natureza ao seu redor. 

SketchUp em grupo - refeito

http://vimeo.com/29237803